quarta-feira, 26 de maio de 2010

Unicamp quer vida sintética capaz de produzir plásticos


Não é difícil resumir a missão das formas de vida que estão sendo projetadas por Gonçalo Pereira e seus colegas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). O lema é transformar o petróleo em coisa do passado.

"Vocês devem ter queimado uns dez dinossauros só para chegar aqui", brincou Pereira com a equipe de reportagem vinda de São Paulo, referindo-se ao uso de combustíveis fósseis -feitos à base de criaturas mortas há milhões de anos.

A dependência energética em relação à gasolina e ao diesel está levando o planeta para o buraco com a mudança climática, lembra ele, mas há outros usos do petróleo que a civilização do século 21 não consegue dispensar. Plásticos, por exemplo.

A não ser que os velhos micróbios que, por exemplo, já fazem etanol para mover carros aprendam truques novos.

Um dos planos da equipe é "ensinar" micorganismos ou plantas a fabricar a unidade básica do polipropileno, molécula que é a base de embalagens plásticas, peças de automóveis e outros produtos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário